26 de novembro de 2011

Linhas da Vida


Escrevo e rasgo porque já não há muita coisa a coisa a ser dita
Meu mundo deu voltas e
Não encontrei o que eu queria
Porque o que eu queria, na verdade, já não era meu
E quando foi não aproveitei por toda a vida.


Um amor que eu plantei,
Reguei e jamais esvaeceu
Hoje, sinto que, aos poucos, não é mais meu,
Como um dia que de repente escureceu
Eu me vi perdido, mas completamente seu.


Decidi ir até a curva buscar um paraíso qualquer,
Tomar um banho de chuva com você, meu bem me quer,
Ver um pôr-do-sol, dormir abraçadinho,
Mas a distância não te deixa receber meu carinho.


E o tempo sempre traiçoeiro
Deu um jeito de te levar ligeiro
Para braços que não eram meus
E mesmo sem querer que o tempo seja passageiro, meu bem,
Talvez o ontem seja tarde e o amanhã cedo demais.


Mas não se prenda ao passado triste
A esperança em nós ainda existe
E o tempo que te levou daqui
Pode, um dia, ser o mesmo que trará de volta pra mim.

                                                                Raíssa Bahia


Licença Creative Commons
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3 comentários:

  1. Sempre que posso, gosto de me perder por aqui...
    Tu pareces as canções dos Grandes Raíssa.

    Sempre consegues ver ao fundo o que somos, e o que estamos sentindo... Ou mesmo querendo, nooossa!

    Lindo'

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  2. E assim acreditamos.
    Que o tempo traga quem merece o tempo certo.

    E que lutemos por aqueles que merecem.

    Uma boa semana.

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