23 de agosto de 2012

18Oº

        Tirei uns dias de férias da vida que estava levando. Me dediquei um pouco mais e fui promovida no trabalho. Dispensei um pouco mais de tempo para mostrar o meu sorriso e isso me fez muitíssimo bem. Vi pessoas próximas morrendo e matando, uns pelo tempo, outros por dinheiro. Em um mês, tudo saiu um pouco do lugar, a vida se organizou de uma nova forma que me satisfez, mas eu sempre quero mais. Sempre penso que o bom pode ser ótimo e, que o ótimo pode ser excelente, bem como acredito sempre que posso e devo dar o melhor de mim em tudo o que eu me propuser a exercer.
      Refinei alguns gostos musicais ou vulgarizei-os, como queiram. Despertei prazer em ouvir música clássica e ler poemas ao mesmo tempo... Nunca imaginei o quanto isso era relaxante! Pena que só posso fazê-los em alguns minutos do final de semana, quando o trabalho de conclusão de curso tira uma soneca. As tarefas se acumularam bastante, mas de forma infinitamente prazerosa a ponto de rir muito e alto quando me chamam de louca. 
         Quebrei preconceitos e me desprendi de alguns tabus sociais que por tanto tempo me aterrorizaram. Rompi! Antes eu não entendia porque as horas passavam tão devagar e porque os dias precisam ter tantas horas; hoje, me pergunto o porque tenho tão pouco tempo para viver um dia. Entendi que tenho pouco tempo.
           Aprendi a ver 'praticidade' como palavra de ordem (Complicar tudo pra quê?) e 'prazer' como palavra de vida. Prazer pelo que se faz, como se faz, com quem se faz e pra quem se faz. Acho que aprendi o segredinho do que é viver. Descobri que a felicidade é um estado de espírito e que eu posso, um dia, simplesmente acordar feliz sem motivo algum, ou ter mais de um milhão de motivos para ser feliz todos os dias...

                      
Fonte Imagem: falandosegredos.blogspot.com


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